quarta-feira, fevereiro 13, 2008

O culto dos ténis... ou os ténis e o culto...

Está mais do que sabido que os ténis são das coisas mais confortáveis para usar nos pés... Os sapatos apertados, saltos altos e afins, ao fim de umas quantas horas, provocam o chamado "má-modo" (provado cientificamente por um dos milhentos inquéritos feitos por uma qualquer universidade que tem pouco para fazer ou pouco para provar os gastos...).
Ainda assim, hoje tive um reparo espectacular: "A dr.ª é a única stôra que usa ténis...".
E a resposta foi, obviamente, "os outros não sabem o que estão a perder!"...
;o)

Dig yourself!

Dono de uma das melhores vozes masculinas de todos os tempos, aí está ele de volta: Nick Cave e Dig, Lazarus, Dig!!!
Obviamente que é estranho ver este grande Senhor com um bigode à tuga, mas tudo lhe é permitido! (É assim como Ian Asbury e as calças de pele de cobra...)
Com aquela voz e aquele carisma, até podia ter a unha do mindinho em tamanho XL!!!
O vídeo oficial já corre e está aqui:



Música em grande nível, como, de resto, já estamos habituados!

Esgotadíssimos!

Parece que continuamos a ter, em Portugal, um bom nível de "educação musical". Prova disso é a corrida aos bilhetes para os dois concertos de Portishead (no Porto e em Lisboa), ambos esgotados!!!
Já tive a oportunidade de os ver ao vivo e, sem dúvida, foram dos melhores concertos a que assisti, não fosse o intimismo místico a que a vocalista, a mui nobre Beth Gibbons, nos remete.
Aqui vai uma mostra saudosa:



I'm so tired, of playing
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play
For I've been a temptress too long

Just. .

Give me a reason to love you
Give me a reason to be, a woman
I just wanna be a woman

From this time, unchained
We're all looking at a different picture
Thru this new frame of mind
A thousand flowers could bloom
Move over, and give us some room

Give me a reason to love you
Give me a reason to be, a woman
I just wanna be a woman

So don't you stop, being a man
Just take a little look from our side when you can
Sow a little tenderness
No matter if you cry

Give me a reason to love you
Give me a reason to be, a woman
Its all I wanna be is all woman

For this is the beginning of forever and ever

Its time to move over... ...

(Portishead, "Glory Box")

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Visitas III

Aqui está uma bela maneira de concluir este primeiro quadrimestre: o Ecoparque Sensorial "Pia do Urso".

Difícil de encontrar e descobrir, por estradas estreitas e subidas assustadoras, chegamos a São Mamede (entre a Batalha e Fátima).
O nome vem de ser o local onde os ursos, antigamente, bebiam água. Bem, eu diria "muito antigamente"... Melhor: "muuuuiiiiiitoooooooo antigamente!", uma vez que não se ouve falar em ursos à solta em Portugal desde... pois, exacto!
Outro facto, que não deixa de ser interessante, é o de os intervenientes na Batalha de Aljubarrota terem passado por ali e por ali terem descansado e repousado. Não que esteja aqui a chamar ursos aos grandiosos guerreiros portugueses, longe de mim...
Avançando...

Este estupendo parque está adaptado a invisuais e tem um percurso de actividades muito interessante, desde o conhecimento do universo, passando pela música e pela pré-História.


Possivelmente, a maior e melhor surpresa!

Visitem aqui!

Visitas II


O "Convento de Santa Maria da Vitória" (ou "Mosteiro da Batalha") foi mandado construir por D. João I, em agradecimento do auxílio divino e celebração da vitória na Batalha de Aljubarrota. Mais pela vitória, digo eu, ou chamar-se-ia "Convento de Santa Maria" (PONTO!).
Esta pérola gótica continua a revelar a imponência de sempre e é, sem dúvida, um monumento "aterrador" (no bom sentido da palavra).
Em cada passo que se dá, desvendam-se umas sombras, criam-se outras...

Visitas I

Não há dúvida de que é bom termos umas belas desculpas para ir passear com umas turmas, de vez em quando!

A Tapada Nacional de Mafra foi criada em 1747, numa tentativa de proporcionar um ambiente mais adequado ao grande projecto barroco e absolutista que é o Palácio Nacional de Mafra. O seu principal objectivo seria criar momentos de lazer ao rei e à sua corte (vulgo, caça).
Esquecendo o motivo da sua criação, por momentos, deparamo-nos com a Natureza crua, bruta e, no entanto, magnífica.
Uma verdadeira "obra de arte", saída de contos de fadas e ogres, bruxas e heróis, onde a criatividade brota a uma velocidade alucinante...


Visita aqui!