domingo, julho 06, 2008

Whats so funny about peace, love & understanding?

A maior parte da nossa vida, passamo-la na insignificância. Suponho que, desse tempo, grande parte é por nossa opção. Nós queremos permanecer na transparência.
Por vezes, queremos mudar o mundo. Por vezes, o fôlego falha-nos e a coragem atraiçoa-nos.
No entanto, momentos há em que concretizamos e somos felizes nas nossas escolhas, mesmo que não consigamos perceber a razão.
Discutimos ideais, tentamos convencer, somos convencidos, mudamos de opinião, engolimos o "Deus me livre!" e o "Nunca na minha vida!", agarramo-nos a situações banais, voltamos a sorrir, voltamos a sofrer, enfim, a sentir...


É um pouco assim que me sinto neste momento. Não concretizei, efectivamente.
Momentos houve, ao longo destas poucas décadas que me antecederam, em que consegui atingir níveis duvidosos, em situações complicadas, escolhendo, provavelmente, caminhos mais sinuosos e difíceis. Creio que, em muitas escolhas, a palavra "arrependimento" possa ser utilizada.



E, depois, há a memória, a recordação.
Por vezes, basta uma troca de palavras para que nos sintamos em melhor forma. Depois, vem o abatimento, a depressão, a profunda nostalgia, melancolia ligada à saudade.
Neste preciso momento, após ter desfolhado longas e múltiplas situações partilhadas com, provavelmente, pessoas de extrema importância para mim e para a minha vida, ter passado por filmes e imagens, textos e gestos, sorrisos infindáveis... É estranho como a imagem que me fica de nós nem sequer é nossa, mas de um karaoke mal cantado em Lost in Translation...

E, se por um lado, deixa-me com este nó apertado na garganta, por outro, tenho a certeza de que vais compreender a pergunta e encontrar uma resposta.

Miss U, Miga!

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