terça-feira, janeiro 27, 2009

Prémio "Desculpe, importa-se de repetir?!"

"Creio que não houve câmaras de gás. Talvez 200 a 300 mil judeus tenham morrido nos campos de concentração, mas não só nas câmaras de gás", declarou Richard Williamson numa entrevista difundida quinta-feira à noite, dia 22 de Janeiro, pela cadeia pública SVT.



"Após serem mortos nas câmaras de gás, os cabelos eram raspados para a confecção de tapetes. Também retiravam dentes de ouro." Informação do Museu de Auschwitz...

sexta-feira, janeiro 23, 2009

And the Oscar goes to...


Fico feliz por ver que este ritual anual americano está, cada vez mais, com tendências alternativas.
Os nomeados foram conhecidos e não estão assim tão longe dos Globos de Ouro.
Talvez Gus Van Saint ganhe a realização e Heath Ledger ganhe mais um prémio póstumo, talvez por homenagem, talvez por mérito. Eu, pessoalmente, gostei muito deste Jocker! Sei que não é o Jack Nicholson, mas nem se deve fazer tal comparação. Foi muito bom!
Teremos de esperar para ver os filmes (legalmente, quero dizer) e para termos opiniões mais firmes que, na realidade, valem o que valem... Até dia 22 de Fevereiro!

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Mais um "óbito" para recordar...

No fim dos anos 80, surge a figura interessante de um rapaz que iria trazer com ele novos rumos à música portugesa.
Quer se gostasse ou não, todos balbuciavam "a vida de marinheiro", tema que ocupou televisão e rádio durante um longo período. Nasciam os Sitiados, provavelmente, o grupo mais conhecido e, segundo a minha humilde opinião, o menos interessante. Prefio a Naifa, até aos projectos Linha da frente ou Megafone. Não sei bem por que razão, mas para quê uma razão?!
Lembro-me perfeitamente da sua entrada no panorama musicalal português e da sua contínua contribuição. Ainda bem.
As pessoas são para ser lembradas pelo que fizeram, não pela sua morte. E é assim que o quero lembrar.
João Aguardela morreu ontem, dia 18 de Janeiro, vítima de câncro no estômago.

Fica esta "pérola" para o recordar:



Todo o amor do mundo não foi suficiente porque o amor não serve de nada. ficaram

Os papéis e a tristeza, ficou só a amargura e a cinza dos cigarros e da
Morte.
Os domingos e as noites que passámos a fazer planos não foram suficientes e
Foram
Demasiados porque hoje são como sangue no teu rosto, são como
Lágrimas.
Sei que nos amámos muito e um dia, quando já não te encontrar em cada instante, cada hora,
Não irei negar isso. não irei negar nunca que te amei. nem mesmo quando estiver
Deitado,
Nu, sobre os lençóis de outra e ela me obrigar a dizer que a amo antes de a
Foder.

A Naifa

domingo, janeiro 18, 2009

Prémio: "Ah! A sério?!"

Susan Crawford, funcionária do Pentágono responsável por decidir que presidiários de Guantánamo devem ser levados a julgamento, admitiu, no passado dia 14, numa entrevista publicada pelo "Washington Post", que militares americanos "premiaram" um saudita, na base americana em Cuba, com isolamento prolongado, impossibilidade de dormir, nudez e exposição ao frio, em condições que ameaçaram a sua sobrevivência.
Por essa revelação bombática de haver tortura em Guantánamo, Susan Crawford recebe este magnífico prémio!

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Maravilhoso ano novo!

Nem tudo é triste, deprimente ou mau...

Aliás, segue uma das mais importantes novidades do ano:



Resta esperar por 9 de Setembro de 2009!

Maravilhoso mundo... velho!!!

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mudam-se os anos... mas tudo o resto permanece igual.
Ora, vejamos:

1º Faixa de Gaza...
Assuntos que envolvam Israel e a Palestina são assuntos que não têm fim. E não têm fim por diversas razões (que me perdoe o Jack's por discordar que não acabam porque "há más..."). A primeira trata, imediatamente, o respeito (ou a falta dele). A segunda foca, inevitavelmente, o civismo (ou a falta dele). A terceira, e última, mostra-se como a razão de todas as outras: a religião (ou o excesso dela).
Vou guardar outro post para falar mais sobre este assunto, ou ainda me perco...


2º D. José Policarpo "e a sua grande boca"...
Há alturas em que as pessoas deviam permanecer no seu melhor silêncio. Não falo do bêbado da rua, sempre a insultar o governo e as dondocas e os professores e os alunos e os cães e os gatos e as paredes e os postes... enfim... ele diz o que quer e ninguém o condena, porque é "poucochinho"... mesmo que, muitas vezes, diga a verdade. No entanto, ele não aparece na televisão e as suas declarações não correm o mundo em menos de 24h... mais uma vez, falamos de religião (ou excesso dela) e de intolerância, talvez.
Se, em casos conhecidos, sabemos que a mulher muçulmana tem fronteiras complicadas, que dizer da católica?! Uma religião que trata a mulher como detentora do pecado e subjugada ao homem deve alertar os seus representantes sobre o que são telhados de vidro...
D. José Policarpo disse o que pensou, fora de cinismos (segundo consta), mas, convenhamos, foi uma bela oportunidade para estar calado. Com certeza, muitos muçulmanos já pensaram o mesmo, mas os seus representantes não vieram para a televisão fazer esse tipo de declarações.
Independentemente da razão, ou da falta dela, as declarações feitas atentam contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Qualquer cidadão é livre de optar pela religião que quer professar, ou não quer professar. A mulher, supostamente, não é um ser menor e é dotada de inteligência, em maior ou menor grau, que a faça tomar opções ao longo da vida.


3º Martin Luther King...
Se não tivesse morrido, completaria, hoje, 80 anos. Ficaria em pé de igualdade com o Mickey e com o Tintin. Ainda atrás de Manoel de Oliveira :)
É estranho falar disto logo a seguir às declarações de D. José Policarpo. Talvez, na altura, dissessem que, em vez de ter problemas por casar com um muçulmano, teria problemas se não casasse com um branco...
Na verdade, ainda bem que já não anda por cá... parece que o sonho nunca mais se concretiza, seja por credos, crenças, raça, religião, sexo...